Como preservar o pneu: 6 cuidados essenciais
Não há dúvida que preservar o pneu é muito importante, pois esses componentes suportam o peso e os esforços resultantes do seu movimento e são responsáveis por manter o conforto e a segurança do veículo.
Sendo assim, é necessário garantir que se mantenham sempre em boas condições de uso, por estarem diretamente ligados à segurança e ao conforto do veículo.
Para que você possa cuidar do seu carro e prolongar a vida útil dos seus pneus, preparamos uma lista com seis dicas essenciais e fáceis de serem colocadas em prática. Acompanhe!
1) Conhecer as características para preservar o pneu
Em sua banda lateral, os pneus têm gravados informações valiosas, como capacidade de carga, velocidade máxima recomendada, eficiência em frenagens, entre outras. Aprenda a interpretar essas informações e conheça todas as características dos seus pneus para garantir o seu uso adequado.
Não se esqueça de localizar o TWI (tread wear indicator), o indicador da banda de rodagem dos pneus. São marcas entre os sulcos da borracha, indicados pela sigla TWI ou por o símbolo de um triângulo na lateral do pneu. Fique atento: se a profundidade do sulco do pneu chegou à marca do TWI, significa que é hora de trocá-lo.
Confira mais informações sobre a hora certa de trocar o pneu do seu carro no vídeo abaixo:
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2) Cuidar da calibragem regularmente
A calibragem é essencial para a durabilidade dos pneus e deve ser conferida constantemente, pois tanto a falta quanto o excesso de pressão são prejudiciais para os pneus e perigosos para os ocupantes dos veículos. Entenda porque é preciso manter a calibragem ideal em cada caso:
Baixa pressão nos pneus
Induz maior atrito com o solo, o que aumenta o desgaste e pode diminuir sua vida útil em até 30%. Os pneus vazios também se deformam mais e podem sofrer danos em decorrência de imperfeições no solo, como buracos, por exemplo. Dependendo do dano, o pneu fica inutilizável e precisa ser substituído imediatamente.
Pouca pressão nos pneus também diminui a precisão da direção, comprometendo a dirigibilidade do veículo, além de dificultar as manobras em velocidades mais baixas.
Alta pressão nos pneus
Diminui a área de contato do pneu com o solo, aumentando o risco de travamento das rodas em caso de frenagem ou a perda de trajetória.
Além disso, por estarem mais rígidos, os pneus excessivamente cheios transmitem mais as irregularidades do solo para o sistema de suspensão e para a cabine do veículo, diminuindo o conforto e a durabilidade da suspensão.
Qual é a pressão ideal para calibragem dos pneus?
O indicado é sempre manter os pneus do seu carro com a pressão especificada pelo fabricante, e conferir a calibragem dos pneus semanalmente ou antes de fazer uma viagem mais longa. Deve-se calibrar os pneus quando estiverem frios, para evitar uma diferença na pressão por causa das altas temperaturas.
3) Realizar inspeções visuais
Tenha o hábito de sempre olhar para seus pneus. Por meio de inspeções visuais constantes será possível detectar se há objetos estranhos alojados nos pneus, como pregos, arames, gravetos ou pedras, que deverão ser retirados.
Você deve verificar também se há sinais de desgaste irregular dos pneus, que podem indicar a necessidade de alinhamento ou balanceamento.
4) Fazer rodízio dos pneus
Normalmente, os pneus do eixo dianteiro se desgastam mais rapidamente. Assim, a técnica do rodízio serve para equalizar o desgaste entre todos os pneus, o que proporciona um conjunto uniforme durante toda a sua vida útil.
O rodízio deve ser feito a cada 10 mil quilômetros rodados, trocando as rodas de lugar e levando em conta o lado em que está instalada e se foi utilizada em eixo tracionado.
5) Alinhar a suspensão
O alinhamento da suspensão é o procedimento mais comum para se preservar os pneus. Isso porque o conjunto de roda e pneu foi projetado para reagir de maneira adequada ao torque aplicado nele. Com a suspensão desalinhada, o desgaste no pneu será irregular, o que exigirá sua troca prematura.
A indicação é fazer o procedimento a cada 10 mil quilômetros, ou antes, se notar que a direção puxa para qualquer lado, sinal claro de que o carro já está desalinhado.
6) Balancear as rodas
O balanceamento é feito por meio da colocação de pesos de chumbo em pontos específicos da roda, de maneira que ela gire uniformemente sobre o próprio eixo.
Ao perceber vibrações no volante ou na cabine, procure ajuda profissional, pois este é o indício mais claro de que o carro está desbalanceado. Em situações normais, o balanceamento deve ser feito a cada 10 mil quilômetros rodados, quando se troca os pneus ou quando se faz o rodízio das rodas.
Os riscos de não fazer o procedimento incluem o desconforto ao dirigir, a perda da estabilidade do veículo, o desgaste prematuro dos pneus ou até mesmo o seu rompimento em razão das vibrações.
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Parabéns.
Dicas muito boas e oportunas.